As Bênçãos de um Voto Consciente:
Ana fez este voto: Senhor dos Céus, se olhar para o meu sofrimento e responder à minha oração dando-me um filho, então eu darei esse filho de volta ao Senhor; ele será Seu por todos os dias da sua vida. 1 Samuel 1:11, BV
Nenhuma voz infantil alegrava o lar de Elcana e Ana, pois ela não podia ter filhos, coisa que esse bom casal desejava muito.
Certo dia, ao estarem em Siló para as festividades religiosas, Ana aproximou-se do tabernáculo e orou fervorosamente, extravasando diante de Deus sua angústia, pedindo-Lhe um “filho varão”. Foi, então, que ela fez o voto acima, o pensamento básico desta meditação. E sua oração foi atendida, ao receber de Deus a tão desejada dádiva: um menino que recebeu o nome de Samuel.
Logo que o menino alcançou idade suficiente para separar-se da mãe, Ana voltou a Siló para cumprir o voto que havia feito – apresentar o filho ao sacerdote, em nome de Deus. Então, ela disse: “Por este menino orava eu [...] Pelo que também o trago como devolvido ao Senhor, por todos os dias que viver; pois do Senhor o pedi” (1Sm 1:27, 28). “Era seu único filho, uma dádiva do Céu; mas recebera-o como um tesouro consagrado a Deus, e não queria privar o Doador daquilo que Lhe era próprio” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 571). Esse é um exemplo de estrita fidelidade a um voto feito de modo consciente. Ela cumpriu à risca o voto que fez. E nós, como estamos em relação aos votos que fizemos diante de Deus e da igreja por ocasião do nosso batismo, do casamento e em outras situações?
Jacó é outro exemplo de fidelidade ao voto consciente. “Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, [...] o Senhor será o meu Deus; [...] e, de tudo quanto me concederes, certamente eu Te darei o dízimo” (Gn 28:20-22).
“Jacó [...] teve tentações, como os homens de nosso tempo; foi, no entanto, fiel ao voto que fizera, e não abrigou pensamento quanto à possibilidade de ser liberado do que prometera” (Ellen G. White, Administração Eficaz, p. 98). Apesar das lutas pelas quais passou, Jacó foi ricamente abençoado e recompensado por Deus em bens materiais, sendo coroado com um fim de vida tranqüilo e feliz, ao redor de todos os filhos. Vale a pena sermos fieis aos votos que fazemos. Deus nos recompensará!
REFLEXÃO: O voto feito por Jacó em Betel mostra a extensão da obrigação: “De tudo quanto me concederes, certamente Te darei o dízimo” (Gn 28:22).
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